Outlander – O que nos promete o Episódio 1 da nova Temporada

por Ethel Duveen

A nova temporada de Outlander nos leva  corte francesa.

Vou começar confessando que precisei de algum tempo para me acalmar depois de assistir, duas vezes, o primeiro episódio da tão esperada segunda temporada de Outlander. Seria quase impossível fazer um comentário objetivo com as emoções tão afloradas. (Ainda estão afloradas!)

 A primeira cena do episódio é apenas um prenúncio das fortes emoções que nos aguardam. Claire está em Craig na Dun e ela nos diz que desejaria estar morta. Ela acabou de atravessar as pedras e o ano ano é 1948. Ela sabe – ou ela pensa  que sabe – que nunca mais vai ver seu amado Jamie.

A abertura continua perfeita. A música é a mesma, porém com um arranjo um pouco diferente – destaque para um violino e alguns versos em francês. Há imagens da primeira temporada e algumas bem sugestivas da segunda temprada também. (Não consigo conter as lágrimas. E isso é apenas a abertura!)

O primeiro contato entre Claire e Frank, no hospital, não é nem de longe tão dramático quanto o momento em que ela decide contar a verdade para ele. A verdade sobre a viagem no tempo, sobre ter se casado, se apaixonado e estar grávida de outro homem. Toda a verdade! Essa cena foi definitivamente a mais dramática do episódio, Cait e Tobias deram um show à parte. Seus rostos, muito expressivos, transbordando tristeza e sofrimento de tal forma que poderíamos dispensar o texto e ainda assim entender perfeitamente toda a dinâmica da cena. (Sinto cheiro de prêmios para Outlander no ar!)

Claire tem certeza de que Jamie está morto e por isso decide tentar viver novamente com Frank, mas ele impõe à ela duas condições. A primeira é que a criança cresça acreditando ser sua própria filha. A segunda é que Claire desista de procurar por Jamie nos livros de história e se esqueça dele  para sempre. Ela concorda, mas faz questão de dizer, entre lágrimas, que foi exatamente isso que Jamie pediu que ela fizesse. Ela concorda porque foi um pedido de Jamie, não por que esteja se rendendo ao Frank. (Essa é a Claire!!!!)

Claire e Frank se mudam para Boston e finalmente a história volta para 1745.

Claire, Jamie e Murtagh desembarcam no porto de La Havre e Jamie pede que seu primo Jared o apresente aos líderes jacobitas em Paris. Claire vê um marinheiro em uma maca e se aproxima para tentar ajudar, ela constata que o homem tem varíola sem saber que ele é um dos tripulantes do navio do temível Conde de St Germain. Por causa desse diagnóstico o navio, e sua preciosa carga, precisam ser queimados. Prejuizo para St Germain e um novo e poderoso inimigo para Jamie e Claire na França.

Notaram que Jamie se apresenta para o Conde como Laird Broch Tuarach? Ele está usando seu título legítimo como um escudo perante a sociedade parisiense. Na verdade ao longo de todos os livros Jamie irá se apresentar com uma série de nomes diferentes. Para seu irmão William ele é o pequeno Sawny; quando conhece Claire ele é o jovem fugitivo escocês chamado Jamie Mac Tavish; na batalha de Culloden ele é Jamie, o ruivo; quando se torna o líder dos prisioneiros jacobitas em Ardsmuir ele é conhecido como Mac Dubh. Em Helwater ele é Alex Mac Kenzie, o cavalariço; em Edimburg ele é Alexander Malcolm, mestre-impressor e muitos anos depois na América ele se torna o Coronel Fraser, do exército Continental.

(Não importa o nome que você prefira usar, Jamie Fraser, nós amamos você e estávamos com muita saudade!)

Ethel Duveen  (sim esse é o meu nome mesmo ) é viciada em Outlander (principalmente nos livros de Diana Galbadon, mas também na série). Acredita firmemente que pra ser feliz é preciso um pouco de bom humor e muita literatura. Estuda Administração porque… bem, porque entende que é preciso sobreviver no mundo capitalista.